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Histórias de Papel

~ Resenhas por Caroline Gurgel

Histórias de Papel

Arquivos da Tag: ficção histórica

Inverno do Mundo (O Século #2), Ken Follett

19 segunda-feira jan 2015

Posted by Caroline Gurgel - Histórias de Papel in Resenha

≈ 7 Comentários

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4 corações, 5 estrelas, autor F, ficção histórica, ken follett, título I, trilogia o século

inverno do mundo

 

 

Autor: Ken Follett
Ficção Histórica
Editora: Arqueiro
Páginas: 880
Ano: 2012

(Resenha de Queda de Gigantes, O Século#1, aqui) 

O primeiro livro da trilogia O Século, Queda de Gigantes, me surpreendeu e me prendeu do início ao fim, mesmo com uma escrita simples. Ken Follett soube como contar sua história e nos entreter com tantos personagens, com tantas vidas diferentes. Fiquei me perguntando como ele continuaria, como faria para manter vivo o meu interesse em uma segunda geração, nos filhos daqueles que me envolveram e me conquistaram na primeira parte. Bastou, porém, apenas alguns capítulos de Inverno do Mundo para perceber que ele faria tudo novamente. E ele fez!

Inverno do Mundo nos traz uma enxurrada de novos personagens que se misturam aos que já conhecemos e passam a fazer parte dos nossos dias enquanto lemos. Temos Woody e Chuck Dewar, filhos do senador Gus; Carla e Erik, filhos de Maud e Walter; Greg e Daisy, filhos de Lev Peshkov; Boy, filho de Fitzherbert; Lloyd e Millie, filhos de Ethel; Volodya, filho de Grigori Peszkov. Isso para citar alguns, pois eles, claro, passam a conviver com outros tantos personagens que entram e saem da história.

A princípio entrei em parafuso tentando formar a árvore de todas essas famílias e foi preciso voltar algumas vezes para a lista de personagens presente no início do livro. No entanto, com o passar das páginas, nos tornamos tão íntimos de todos eles que isso já não é mais necessário.

Com eles passamos pela Grande Depressão, pelo Nazismo, pelo Comunismo Russo; passamos pela Guerra Civil Espanhola, pelas lutas de classe, pelos movimentos políticos que antecederam a Segunda Guerra Mundial; passamos, claro, pela Guerra em si e todos os planos e tentativas para selar a paz; passamos por Pearl Harbor, pelo Blitzkrieg, pelas bombas atômicas; passamos por fugas, prisões, desaparecimentos e torturas; passamos por toda a crueldade que esse período da História carrega, sem piedade.

Seria difícil dizer se prefiro esse ou o primeiro livro, pois são um pouco diferentes, não só pelo período histórico. Enquanto Queda de Gigantes tem um ar mais romântico, cheio de encontros, despedidas e esperas, Inverno do Mundo é mais cru, realístico, duro, sem muitos floreios, mas riquíssimo em História.

A escrita não é o forte de Ken Follett, mas a forma como narra e une as histórias, sim. Tem o dom de nos manter entretidos e atentos e nos deixa curiosos mesmo em meio aos acontecimentos históricos que já conhecemos. É como se passássemos a ver a História com outros olhos, com mais sensibilidade e clareza.

Gostei bastante de como ele criou uma segunda geração de personagens que fogem do “preto” ou “branco”. Não existe o mocinho e o malvado, não existe alguém totalmente mal ou bom, nem o certo e o errado. São personagens verossímeis, os filhos nem sempre são cópias dos pais, apesar de percebermos facilmente a influência que sofreram destes. A aleatoriedade dos tipos de personalidade é muito rica e foge bem do clichê.

Gosto, especialmente, que o autor não nos obriga a condenar ninguém – exceto os ditadores, claro. Leva-nos a perceber que por mais errado que seja o comportamento de alguém, nem sempre suas intenções são más, a exemplo de Erik Von Ulrich, que chegou a se iludir pelos dois extremos, nazismo e comunismo, na esperança de solucionar a vida em sua nação. 

Poderia citar como ponto negativo que existem coincidências demais, encontros casuais demais, como se o mundo fosse um pequeno território habitado por pouquíssimas famílias. No entanto, prefiro ver isso como um artifício do autor para entrelaçar as histórias a fim de nos manter presos à trama.

Por que não pontuar com todos os corações? Porque é tão duro e seco que não chega a emocionar, é mais razão que emoção, é mais realidade e veracidade que romance. Mas, além de uma incrível aula de História sob uma perspectiva diferente dos livros didáticos, Inverno do Mundo é uma leitura que vale a pena também como ficção e, sem dúvidas, merece todas as estrelas.

4 corações 5 Estrelas

 

inverno do mundo meu

Sequência da Trilogia:
#1 – Queda de Gigantes
#2 – Inverno do Mundo
#3 – Eternidade por um fio

 

Sinopse: Depois do sucesso de Queda de gigantes, Ken Follett dá sequência à trilogia histórica “O Século” com um magnífico épico sobre o heroísmo na Segunda Guerra Mundial e o despertar da era nuclear.

Inverno do mundo começa do ponto em que termina o primeiro livro. As cinco famílias – americana, alemã, russa, inglesa e galesa – que tiveram seus destinos entrelaçados no alvorecer do século XX embarcam agora no turbilhão social, político e econômico que se inicia com a ascensão do Terceiro Reich. A nova geração enfrentará o drama da Guerra Civil Espanhola, da Segunda Guerra Mundial e da explosão das bombas atômicas.

A vida de Carla von Ulrich, filha de pai alemão e mãe inglesa, sofre uma reviravolta com a chegada dos nazistas ao poder, o que leva a cometer um ato de extrema coragem. Os irmãos americanos Woody e Chuck Dewar seguem caminhos distintos que levam a eventos decisivos – um em Washington, o outro nas selvas sangrentas do Pacífico.

Em meio ao horror da Guerra Civil Espanhola, o inglês Lloyd Williams descobre que precisa combater com o mesmo fervor tanto o comunismo quanto o fascismo. A jovem e ambiciosa americana Daisy Peshkov só se preocupa com status e popularidade, até a guerra transformar sua vida mais de uma vez. Enquanto isso, na União Soviética, seu prima Volodya consegue um cargo na Inteligência do Exército Vermelho que irá afetar não apenas o conflito em curso, como também o que está por vir.

Como em toda a obra de Ken Follett, o contexto histórico é pesquisado com minúcia e costurado de forma brilhante à trama, povoada de personagens que esbanjam nuance e emoção. Com grande paixão e mão de mestre, o autor nos conduz a um mundo que pensávamos conhecer, mas que agora nunca mais parecerá o mesmo.

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Queda de Gigantes (O Século #1), Ken Follett

02 sexta-feira jan 2015

Posted by Caroline Gurgel - Histórias de Papel in Resenha

≈ 4 Comentários

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14 melhores de 2014, 4 corações, 5 estrelas, autor F, ficção histórica, ken follett, título Q, trilogia o século

queda de gigantes

 

 

 

AUTOR: KEN FOLLETT
FICÇÃO HISTÓRICA
EDITORA: SEXTANTE
PÁGINAS: 912
ANO: 2010

 

Sempre paquerava com Queda de Gigantes nas livrarias, mas nunca tomava coragem para levá-lo. Era, afinal, uma trilogia gigante, ainda inacabada na época, e é um pouco frustrante esperar continuações. Até que, finalmente, após comentários elogiosos de amigos, iniciei a leitura e, Wow!, ficou acima das minhas expectativas. Não que eu esperasse pouco, mas pensava que seria uma leitura lenta, e foi o oposto.

O primeiro livro da trilogia O Século cobre toda a Primeira Guerra Mundial – e, claro, um pouco do pré e pós guerra – de maneira espetacular. Acompanhamos o desenrolar da guerra pelos olhos de cinco famílias distintas, entre mineradores, condes, princesas, operários, comerciantes e políticos. Ken Follett misturou com maestria personagens fictícios aos históricos.

Assim que abrimos o livro nos deparamos com uma lista enorme e “assustadora” de personagens, à qual pensei que voltaria diversas vezes, mas não foi preciso. As famílias nos são tão bem apresentadas que não me vi confusa em nenhum momento sequer. Cada cidadão citado torna-se rapidamente memorável e, mesmo que passemos alguns capítulos (que seriam alguns meses ou anos) sem saber aonde estavam e o que faziam, eles não se perdem na história.

Gosto de ficção histórica pois sempre aprendo mais com ela do que em qualquer livro de História, e com Queda de Gigantes não foi diferente. Livros de História são secos e cheios de datas que jamais se fixarão em nossas cabeças. Em 1862 Fulano de Tal foi decapitado por traição ao Rei Sicrano de Tal. Pronto. Acabou-se! Sem graça, sem atrativos, completamente “esquecível”. Eu quero é saber quem era Fulano de Tal, seus amigos, o que fazia, como pensava, e é justamente isso que Ken Follett nos traz.

Sempre tive mais interesse em entender a Segunda Guerra do que a Primeira, até porque essa última aconteceu sem um motivo plausível! Acredite, depois de 912 páginas cheias de romance e fatos reais incrivelmente bem apresentados e mixados não há como não aprender e compreender bem tudo sobre ela.

Pontos negativos? Falta poesia e magia na escrita. As frases são curtas, diretas e sem muita adjetivação, mas talvez seja justamente isso que faz com que a leitura seja tão rápida e nada cansativa. Se recomendo? Depois de tanto aprendizado, não tenha dúvidas disso!

4 corações 5 Estrelas

Sinopse: Cinco famílias, cinco países e cinco destinos marcados por um período histórico. ‘Queda de gigantes’, o primeiro volume da trilogia ‘O Século’, começa no despertar do século XX, quando ventos de mudança ameaçam o frágil equilíbrio de forças existente – as potências da Europa estão prestes a entrar em guerra, os trabalhadores não aguentam mais ser explorados pela aristocracia e as mulheres clamam por seus direitos. Na Grã-Bretanha, o destino dos Williams, uma família de mineradores de Gales do Sul, acaba irremediavelmente ligado por amor e ódio ao dos aristocráticos Fitzherberts, proprietários da mina de carvão onde Billy Williams vai trabalhar aos 13 anos e donos da bela mansão em que sua irmã, Ethel, é governanta. Na Rússia, dois irmãos órfãos, Grigori e Lev Peshkov, seguem rumos opostos em busca de um futuro melhor. Um deles vai atrás do sonho americano e o outro se junta à revolução bolchevique. A guerra interfere na vida de todos. O alemão Walter von Ulrich tem que se separar de seu amor, lady Maud, e ainda lutar contra o irmão dela, o conde Fitz. Nem mesmo o americano Gus Dewar, o assessor do presidente Wilson que sempre trabalhou pela paz, escapa dos horrores da frente de batalha. Enquanto a ação se desloca entre Londres, São Petersburgo, Washington, Paris e Berlim, ‘Queda de gigantes’ retrata um mundo em rápida transformação, que nunca mais será o mesmo. 

 

 

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[lido] Como se faz uma tese, de Umberto Eco, não é um manual com um passo-a-passo, mas um livro para introduzir o leitor no mundo das pesquisas científicas.⠀ ⠀ Diz muito do que já sabemos, mas ordena essas informações e nos faz refletir sobre elas, sobre a escolha de temas e a pesquisa bibliográfica a ser feita. Apesar de ser voltado para as dissertações do mundo das letras, serve também para as demais áreas.⠀ ⠀ Em alguns pontos, o livro está um pouco datado, quando, por exemplo, fala sobre datilografia e artifícios para se corrigir uma página ou nota, ou quando dá dicas de fichas de leitura e transcrições feitas à mão durante a pesquisa bibliográfica. Embora isso não atrapalhe a leitura, deixa uma certa lacuna sobre o modo e a significativa facilidade com que encontramos informação atualmente (e, principalmente, como administrá-la).⠀ ⠀ No geral, um bom pontapé inicial, que desperta a mente para a pesquisa. (Ou faz você desistir de vez) rs. ⠀ ⠀ 3.75/5⭐️⭐️⭐️⭐️ ⠀ ⠀ _____________________ ⠀ #livros #livro #books #book #literatura #igliterario #leitura #livroseleituras #livroseleitura #leitores #instalivros #read #reading #lendo #bookaholic #lido #nowreading #leitor #leitoresmirins #currentlyreading #amoler #instabook #bookshelf #mestrando #tcc #umbertoeco
Que livro lindo! “Apesar de tudo” é um daqueles livros minimalistas que, com desenhos bem simples que se repetem ao longo das páginas e poucas palavras, consegue tocar lá dentro do coração.⠀ ⠀ Ele nos mostra que nenhuma história de amor - aqui entre dois pinguins - acontece sem barreiras a serem superadas. De tão simples, encantador! ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀5/5❤️❤️❤️❤️❤️ ⠀ ⠀ _____________________ ⠀ #livros #livro #books #book #literatura #igliterario #leitura #livroseleituras #livroseleitura #leitores #instalivros #read #reading #lendo #bookaholic #lido #nowreading #leitor #leitoresmirins #currentlyreading #amoler #instabook #literaturainfantil #bookshelf #dipacho #companhiadasletrinhas #companhiadasletras
Olá, amigos!! 🙋🏻‍♀️ Pela segunda vez desde que comecei o @historiasdepapel_ estou sumida. E pelo mesmo motivo! Em 2015 tive meu primeiro filho, que fez com que meu ritmo de leitura diminuísse por um tempo. Em 2017/2018 tive minha segunda gestação, mas dessa vez não era 1 bebê, mas dois. Sim, gêmeas! Nasceram em abril de 2018 e, portanto, minhas leituras ficaram em segundo – ou terceiro, quarto, quinto… – plano novamente.⠀ ⠀ De lá pra cá tentei começar alguns livros, sem sucesso, até que há alguns dias finalmente consegui engatar uma leitura, então acredito estar pronta para, aos pouquinhos, retomar as postagens aqui.⠀ ⠀ Obrigada aos que me enviaram mensagens carinhosas nesse período, preocupados, querendo saber por onde eu andava. Andava – e ainda ando – em uma loucura inimaginável, mas deliciosa. Três filhos, sendo 2 de uma só vez, com as mesmas necessidades ao mesmo tempo, não é lá brincadeira, como se diz. Mas, vamos lá! Tentarei por a casa em ordem novamente. 🤷🏻‍♀️🏃🏻‍♀️⠀ ⠀ Ah! O livro que finalmente me prendeu foi A vida escolar de Jesus, do ganhador do nobel J.M. Coetzee, publicado ano passado pela @companhiadasletras.⠀ ⠀ Alguém já leu algum livro do autor? Tenho outro dele, o famoso Desonra, que ainda estou criando coragem para ler (de tanto que me assustaram) 🙈⠀ ⠀ ⠀ _____________________ ⠀ #livros #livro #books #book #literatura #igliterario #leitura #livroseleituras #livroseleitura #leitores #instalivros #read #reading #lendo #bookaholic #lido #nowreading #leitor #jmcoetzee #currentlyreading #amoler #instabook #booktag #bookshelf #nobel #nobeldeliteratura #companhiadasletras
[lendo] Nos últimos três meses <nascimento das gêmeas> consegui ler apenas 3 livros [Mudança, do Mo Yan, vencedor de Nobel; Disciplina Positiva; e Carta a D. 💗, de Andre Gorz]. Passadas as férias do filho mais velho, espero ler um pouco mais 🤷🏻‍♀️, então nada melhor que um vencedor de Nobel, não é mesmo?!⠀ ⠀ Um artista do mundo flutuante, segundo romance de Kazuo Ishiguro, é ambientado no Japão pós Segunda Guerra Mundial e conta a história de um homem que repensa os valores que moldaram sua vida.⠀ ⠀ Já leram algum do autor? Qual o preferido?⠀ ⠀ Ps: Eu gamei nessa capa! Linda demais!! 🧡☺️⠀ _____________________ ⠀ #livros #livro #books #book #literatura #igliterario #leitura #livroseleituras #livroseleitura #leitores #instalivros #read #reading #lendo #bookaholic #lido #nowreading #leitor #zakuoishiguro #currentlyreading #amoler #instabook #booktag #bookshelf #nobel #nobeldeliteratura #companhiadasletras
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